Tiny Metal 2 aposta em batalhas modernas sem perder a raiz

Tiny Metal 2 aposta em batalhas modernas sem perder a raiz

3 minutos 25/10/2025

De tempos em tempos, surgem jogos que parecem resgatar o espírito de clássicos esquecidos, sem precisar carregar o mesmo nome. Tiny Metal 2 é um desses casos, trazendo de volta o charme das batalhas por turnos com um toque moderno e ritmo mais expediente. Enquanto muitos títulos do gênero seguem presos a fórmulas antigas, a sequência da Area 35 tenta encontrar o estabilidade entre nostalgia e novidade.

O resultado é uma experiência que respeita as origens, mas procura dar um passo além, ampliando o campo de guerra, testando novas ideias e reafirmando que ainda há espaço para boas guerras estratégicas no cenário atual dos games.

Controlando o campo de guerra 

A franquia Tiny Metal sempre apostou em batalhas acessíveis e estratégicas, mas a sequência testada durante a Brasil Game Show 2025 mostra que a Area 35 quer ir além da fórmula tradicional. Tiny Metal 2 mantém o estilo de guerra por turnos que lembra os clássicos, mas agora adiciona novas camadas que deixam o campo de guerra mais dinâmico e variado.

Nos primeiros minutos já deu para sentir o impacto da novidade graduação que a série está buscando. A demo disponível no evento apresentava mapas mais amplos, divididos entre zonas terrestres, navais e aéreas. A presença de navios e submarinos, as grandes novidades dessa sequência, mudou bastante o ritmo das partidas, me fazendo pensar melhor em porquê lastrar ataque e resguardo entre frentes diferentes.

Os combates seguem o formato de turnos, mas com uma pegada um pouco dissemelhante. O número de unidades em campo influencia quantas ações podem ser realizadas antes de passar para o próximo líder. Já o sistema incentiva o uso combinado das tropas, tornando necessário explorar o alcance, o tipo de terreno e até a movimentação inimiga antes de agir.

Cada comandante possui vantagens únicas, mas suas habilidades não estavam disponíveis na prova. Ainda assim, deu para ter uma boa noção do que cada um é capaz de fazer, o que ajuda a dar mais personalidade às partidas e aumenta o potencial estratégico. A sensação é de que o jogo respeita muito a base do original, mas entrega um ritmo mais fluido e menos previsível.

Outro ponto que chamou atenção foi o desvelo visual. O estilo segue cartunesco, mas com texturas mais nítidas, animações expressivas e ângulos de câmera que valorizam os combates. As batalhas têm mais peso, e o design garante transparência mesmo com o planta pleno de unidades, o que é necessário para um bom jogo de estratégia.

Mesmo sendo uma exemplar curta, a demo deixou a sensação de um projeto mais cobiçoso, com boas ideias e um ritmo de jogo mais ajustado. Ainda restam dúvidas sobre a variedade de missões, modos e comandantes na versão final, mas Tiny Metal 2 mostra que a série segue evoluindo no caminho perceptível.

O lançamento está previsto para 2026 no PC e outras plataformas.

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