Top 10 jogos mais difíceis de todos os tempos

Top 10 jogos mais difíceis de todos os tempos

4 minutos 11/09/2025

Sofrimento em 8 bits até 4K HDR!

Tem gente que joga videogame pra relaxar, desligar a mente depois do trampo e curtir uma historinha de herói salvando o mundo. Mas sempre existiu a outra categoria: o masoquista gamer, aquele que escolhe jogo difícil só pra provar que a vida pode ser pior que fileira de cartório.

Do NES até os consoles mais novos, alguns títulos foram feitos não pra divertir, mas pra testar se você tem psique de guerreiro ou se vai chorar adoptado no controle. Jogos que confundem diversão com tortura psicológica e viram mito exatamente por isso.

Portanto, bora pra lista que mistura nostalgia, traumatismo coletivo e aquele tipo de dificuldade que te faz pensar: “mano, por que eu pago pra tolerar?”

10 – Battletoads (NES)

Esse cá é basicamente o ENEM do NES. Até hoje, a tempo das motinhas é lembrada uma vez que traumatismo coletivo de uma geração inteira. Você tinha que decorar cada pixel da tela porque um erro significava encetar tudo de novo. Quem zerou sem save state? Esse aí merece aposentadoria privativo e terapia vitalícia.

9 – Ghosts ’n Goblins (NES)

Arthur era um cavaleiro que usava armadura de papel alumínio e, ao primeiro hit, ficava de cuequinha. Difícil? Essa vocábulo não cobre. Você zerava e o jogo tinha a coragem de expressar: “refaz tudo no hard mode”. A FromSoftware olhou isso e pensou: “opa, manual pronto”.

8 – Contra (NES)

Três vidas, um sopro te matava e a tela piscava mais que sarau rave. Se você não sabia o Konami Code, parabéns: seu game over chegava antes do segundo estágio. Era basicamente CrossFit em formato de jogo: sofrimento puro embuçado de entretenimento.

7 – Ninja Gaiden (NES)

Esse sim te dava ódio em ração hípíco. Inimigo brotava do zero, corvo desgraçado te jogava no buraco, e os chefes tinham barra de vida digna de boss moderno. Se tivesse troféu de platina naquela era, ninguém teria. A conquista era não quebrar a TV de tubo com o controle.

6 – Cuphead (PC/Xbox/PS4/Switch)

Parecendo ilustração da Disney, mas na real é pacto com o capeta. Cada patrão é um balé psicodélico de projéteis na tela. Cá não tem build apelona: ou você aprende o padrão ou vira meme no YouTube.

5 – Sekiro: Shadows Die Twice (FromSoftware)

Miyazaki pegou Dark Souls, bebeu energético e pensou: “uma vez que eu posso ferrar mais a vida do jogador?”. A resposta foi Sekiro. A janela de parry é mais apertada que calça jeans dos anos 2000. E o Isshin? O faceta te ensina humildade até você considerar virar coach motivacional.

4 – Elden Ring Nightreign – Profundezas da Noite (FromSoftware)

Esse update provou que o Miyazaki acorda pensando: “uma vez que estragar o dia de gente feliz?”. Lorde surpresa, inimigo que mal cabe na tela, dificuldade que faz Battletoads parecer passeio no parque. Cá o sofrimento não tem limite: é escalonável, infinito, quase bíblico.

3 – Dark Souls (série inteira)

Prepare to die. E prepare de novo. Caiu de escada? Normal. Morreu no tutorial? Também. Dark Souls é aquele colega tóxico: te bate, te humilha, mas você volta porque não consegue largar. Se você nunca arremessou o controle na parede, desculpa, mas não jogou recta.

2 – Bloodborne (PS4)

Se Dark Souls já era difícil, Bloodborne disse “segura meu cálice”. Mais rápido, mais violento, e com atmosfera que faria até Lovecraft pedir arrego. Quem derrotou o Orphan of Kos merece estátua em terreiro pública, com recta a pombos cagando em cima pra manter a tradição.

1 – Demon’s Souls (PS3 / Remake PS5)

O avô dos soulslike. Quando lançou, parecia bug: dificuldade absurda, chefes te matando no tutorial e NPCs que riam da sua faceta. Hoje chamamos de “experiência soulslike”, mas na era era só “que merda de jogo impossível”. E a galera adorou. Vai entender.

Menções honrosas (porque sofrimento nunca é demais)

  • Mega Man 2 (NES) – Virilidade some mais rápido que salário no termo do mês.

  • The Binding of Isaac – RNG que decide se você é deus ou piada.

  • Hollow Knight – Adorável e desgraçado ao mesmo tempo.

  • Nioh 2 – O primo nipónico que te humilha com katana.

  • Flappy Bird – Sim, aquele maldito passarinho que fez adulto chorar no ônibus.

Tolerar é eterno, só muda a solução

Seja em 8-bit ou em 4K HDR, a verdade é uma só: a dificuldade nunca sai de tendência. A diferença é que antes você sofria no sofá duro da sala, sozinho, e hoje sofre em live na Twitch com 500 pessoas no chat rindo da sua faceta.

E aí, qual desses traumas você já enfrentou?

Fonte

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