Início » Towa and the Guardians of the Sacred Tree – Análise – Review – Vale a Pena
Jogos do tipo rogue-like se tornaram extremamente populares nos últimos anos, ao ponto do gênero tolerar uma saturação brutal na mão dos jogadores e agora já não basta fazer mais do mesmo, é preciso trazer uma proposta dissemelhante para invocar atenção. Towa and the Guardians of the Sacred Tree chega desafiando essa saturação do mercado prometendo trazer coisas únicas, mas será que realmente vale a pena? É o que vamos desenredar na estudo de hoje.
A história acompanha Towa, uma sacerdotisa incumbida de enfrentar Magatsu, uma entidade demoníaca que prenúncio a vila de Shinju. Para isso, ela conta com a ajuda de oito Guardiões, conhecidos porquê Prayer Children. Cada run é justificada pela quebra da risco temporal: derrotar os descendentes de Magatsu é precípuo para restaurar o fluxo do tempo, o que faz com que décadas se passem entre uma tentativa e outra, enquanto Towa permanece inalterável.
Esse recurso narrativo traz uma das melhores ideias do jogo: ver a vila se transformar ao longo das gerações. Famílias crescem, aprendizes superam mestres, crianças se tornam adultos com suas próprias histórias, e o jogador acompanha esse ciclo de vida enquanto Towa permanece porquê uma guardiã eterna. É uma abordagem intimista, que dá peso emocional à progressão fora dos combates e destaca o impacto da passagem do tempo.
Infelizmente, a narrativa sofre com excesso de diálogos fracos e desgastantes para o jogador, que se arrastam sem trazer grande profundidade. As interações entre os Guardiões durante as runs são mais interessantes do que as longas conversas no vilarejo, mas o ritmo do jogo é prejudicado por essa verborragia.
Porquê é de se esperar, cada run leva o jogador por uma sequência de salas recheadas de inimigos até chegar a um gerente. Ao longo do caminho, é verosímil coletar “Graças”, itens aleatórios que modificam ataques e estatísticas. Ou por outra, há sistemas de progressão permanente: o dojo permite aumentar atributos básicos, a forja aprimora espadas por meio de minigames de precisão e novas construções na vila garantem bônus globais.
O excesso de opções, no entanto, pode se tornar extenuante. O menu de habilidades não é dos mais intuitivos, e a enorme quantidade de combinações possíveis entre armas, gemas e personagens pode sobrecarregar quem prefere uma experiência mais direta. A customização visual das espadas também parece pouco relevante, já que o design raramente é perceptível durante as batalhas isométricas.
O combate tenta inovar com dois sistemas principais: o uso de duas espadas por personagem, cada uma oferecendo ataques diferentes e exigindo trocas para gerenciar duração; e o formato de dupla, com um personagem principal (Tsurugi) e um parceiro de esteio (Kagura). A proposta é interessante, já que incentiva combinações criativas entre os Guardiões e cria espaço para estratégias únicas.
Na prática, porém, essas mecânicas nem sempre funcionam porquê deveriam. A troca de espadas, por exemplo, perde o ritmo quando você percebe que pode “resetar” a duração exclusivamente alternando rapidamente entre as duas armas, tornando o sistema menos envolvente do que parecia. Já os Kagura muitas vezes agem mais porquê um fardo do que porquê um coligado, sendo facilmente atingidos por ataques inimigos e exigindo micro gerenciamento do combate que quebra o fluxo de gameplay
Outro ponto negativo é o modo cooperativo sítio: em vez de oferecer uma experiência equilibrada, ele limita o segundo jogador a controlar exclusivamente o personagem de suporte, o que reduz a diversão e gera frustração.
Apesar disso, há momentos em que o sistema brilha. As animações são fluidas, os ataques especiais cobrem a tela com efeitos vistosos e enfrentar hordas de inimigos, controlando o espaço e encaixando combos no momento notório, pode ser bastante satisfatório. Ainda assim, a curva de dificuldade é irregular, com chefes que oscilam entre lutas empolgantes e verdadeiros “esponjas de dano”, capazes de derrotar o jogador em poucos golpes.
Um paisagem que diferencia Towa and the Guardians of the Sacred Tree é a forma porquê os Guardiões podem ser sacrificados ao longo da campanha. Conforme os runs avançam, alguns personagens precisam ser deixados para trás, adicionando um impacto emocional. É duro transfixar mão de um Guardião carismático, mas honestamente o jogo precisaria fazer mais do que isso para se importar mais com a história.
Se há um ponto em que o jogo não deixa dúvidas, é na direção de arte do jogo. Os cenários vibram com cores intensas, os designs dos personagens são cativantes e a trilha sonora de Hitoshi Sakimoto confere um ar heróico e tradicional ao mesmo tempo. O contraste entre a delicadeza da vila e a intensidade das batalhas cria uma identidade própria, mesmo que alguns cenários de combate se repitam com poucas variações visuais.
O problema cá está mais na secção técnica, jogamos no PS5 e ele é extremamente serrilhado lá e com baixas texturas, parece até que só pegaram a versão de Switch do jogo e botaram dentro do PS5 sem ajustes nenhum. Isso faz com que a direção de arte acabe deixando a desejar, já que o serrilhado metódico acaba atrapalhando na experiência visual do jogador.
Outro ponto que é negativo para nós brasileiros é a totalidade falta de localização em português, uma vergonha em pleno 2025, privativo vendo exemplos de jogos com orçamentos muito menores se dando ao trabalho de localizar para nosso linguagem.
Towa and the Guardians of the Sacred Tree é um jogo ávido que mistura mecânicas que tentam ser inovadoras com a estrutura clássica dos roguelikes. Seu grande trunfo está na forma porquê conecta jogabilidade e narrativa por meio da vila de Shinju, trazendo temas de tempo, sacrifício e legado. O sistema de duplas e a forja de espadas mostram originalidade, mas carecem de polimento para realmente se destacarem. O resultado final é uma experiência morna, visualmente linda, mas que tropeça em suas próprias ideias.
Para fãs do gênero, vale a pena saber, principalmente se você procura um pouco que tente fugir do molde estabelecido por outros títulos populares. Porém, não espere uma obra-prima: Towa é um jogo que encanta pelo coração e pela estética, mas que dificilmente ficará marcado em 2025.
Estudo feita com uma chave para PS5 cedida pela Publisher.
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