Town to City chega em Acesso Antecipado e jeito fofo

Town to City chega em Acesso Antecipado e jeito fofo

3 minutos 17/09/2025

Eu não sei vocês, mas toda vez que aparece um novo simulador de cidade, eu viro praticamente a Marie Kondo do urbanismo: “essa rua me traz alegria?”, “esse jardim vai deixar os cidadãos menos revoltados com os impostos?”. E aí, chega Town to City, da mesma turminha que nos deu Station to Station, trazendo aquele cheirinho de cidadezinha do século XIX, com casinhas coloridas, praças movimentadas e moradores que parecem figurantes de um romance de estação.

O jogo acabou de trespassar em Acesso Antecipado na Steam, e já chega com teor de reverência: campanha com dois mapas (história! enredo! drama municipal!), modo sandbox com cinco mapas enormes pra entreter à vontade, oito estágios de prolongamento de cidades, seis monumentos muito chiques e mais de 30 missões pra quem gosta de metas claras (e quem não gosta de ver um check virente do lado de uma tarefa, né?).

Um trailer que parece aquarela

Pra comemorar o lançamento, a Kwalee soltou um trailer novinho em folha, e eu fiquei com a sensação de estar assistindo uma pintura lucrar vida. Tem lojinhas fofas, praças com gente andando de um lado pro outro e aquele ar de comunidade feliz que, cá entre nós, só existe em videogame (porque na vida real, vizinho toca sertanejo 3h da manhã e acabou a sossego).

O vídeo também mostra uma vez que o jogo não é só sobre colocar prédios bonitinhos: existe um sistema de felicidade da população e de prolongamento econômico, tudo meio orgânico, uma vez que se sua cidade respirasse por conta própria. Você coloca uma panificação novidade e, de repente, todos querem pãozinho quente — a vida é feita dessas pequenas vitórias.

Palavras do instituidor

O diretor do jogo, Joost van Dongen, disse que ficou inspirado com a originalidade da comunidade que testou a demo e a versão beta. Segundo ele, o jogo foi melhorado com base nesses feedbacks e vai continuar evoluindo com os jogadores. Eu acho lindo quando um estúdio abre esse espaço, porque a cidade que você constrói no jogo também reflete essa teoria: uma comunidade se formando junto. Ai, que poético, quase um panfleto de prefeitura.

O século XIX, mas sem cheiro de carvão

A ambientação é um charme: estamos no século XIX, estação de trens a vapor, cartolas e vestidos bufantes. Só que cá, em vez de mourejar com as mazelas reais da estação (uma vez que esgoto a firmamento desobstruído e mortalidade infantil absurda), você pode focar no que é mais recreativo: colocar prédios, ruas e jardins do jeitinho que quiser.

É uma vez que entreter de Lego, só que com recta a narrativas históricas e uma economia que precisa ser equilibrada — porque sim, até na fofura tem boleto pra remunerar.

Dois jeitos de entreter

  1. Campanha: você segue a história, cumpre missões e acompanha sua cidade crescendo com propósito.

  2. Sandbox: cá é liberdade totalidade! Quer edificar uma cidade só de praças com fontes? Vai fundo. Quer encher de monumentos até virar praticamente um museu a firmamento desobstruído? Também pode.

Essa dualidade faz com que o jogo sirva tanto pra quem gosta de desafios estruturados quanto pra quem só quer relaxar montando sua própria maquete do dedo.

Town to City é daqueles jogos que não chegam gritando “olha pra mim!”, mas que ganham seu coração devagarinho, tipo aquela panificação da esquina que lembra o seu nome depois da segunda visitante. Ele é fofo, detalhado, referto de opções, e ainda tem a promessa de crescer com o tempo — igualzinho às cidades que você cria lá dentro.

Fonte

Conteúdos que podem te interessar...