Ubisoft lança DLC gratuito de Assassin’s Creed Mirage

Assassin’s Creed Mirage vai lucrar DLC gratuito — e a Ubisoft surpreende o planeta ao não cobrar por isso!

Gente, segura o Animus e respira fundo: a Ubisoft decidiu fazer o impensável — lançar um DLC gratuito.
Sim, você leu manifesto. De perdão. Não é piada, não é teste de beta, não é chegada antecipado pago com nome chique. É um teor novo de Assassin’s Creed Mirage, chamado “Vale da Memória”, chegando em 18 de novembro, que promete até seis horas de história e — pasmem — não vem com microtransações escondidas (ainda).

Pois é… parece que 2025 finalmente quebrou a Matrix.

Basim vai em procura do pai e da relevância perdida

No novo teor, o nosso querido Basim — aquele que sempre parece estar com raiva de alguém e nunca paga terapia — descobre que o pai dele pode estar vivo. Portanto, ele decide ir pra AlUla, um vale “de tirar o fôlego”, segundo a Ubisoft.

E olha, se tem uma coisa que a Ubisoft sabe fazer, é cenário bonito. Mesmo que o enredo às vezes soe porquê roteiro de romance das seis com parkour. Basim chega lá achando que vai dar um rolê de reencontro familiar, mas evidente que o lugar tá tomado por bandidos perigosos, segredos antigos, e provavelmente umas caixas brilhando com loot que você já tem.

Ainda assim… a teoria é boa: seis horinhas extras de história, novos mistérios, e o melhor — sem precisar vender o rim pra jogar.

Parkour turbinado e missões rejogáveis: o pretérito voltou, e tá em HD

A atualização traz umas melhorias que, honestamente, parecem boas demais pra ser verdade. Tem parkour retrabalhado, com saltos livres mais fluidos e movimentos “com lucro de fundura” — o que é o jeito técnico da Ubisoft proferir “agora dá pra subir as coisas sem parecer uma marionete com lag”.

Também dá pra repetir missões (sim, finalmente!), com novos filtros de cor inspirados em jogos antigos da série. Ou seja: você pode reviver aquela vibe de Ezio em Florença, mas agora com menos polígonos quadrados e mais HDR.

E o modo de dificuldade “Hardened” e “Ultimate Assassin”? Maravilhoso. Ideal pra quem acha que ser invisível e matar com um toque é fácil demais e quer morrer pra um guarda distraído porque pisou no pavimento incorrecto.

Ubi fazendo DLC gratuito: quem diria, hein?

É estranho elogiar a Ubisoft, eu sei. A mesma empresa que vendeu cavalo dourado no Assassin’s Creed Odyssey, punhal de neon em Valhalla e fez Skull and Bones demorar tanto que já devia ser considerado jogo retrô.

Mas dessa vez… eles mandaram muito. Sem piadas: seis horas de história, teor novo, melhorias reais, e zero dispêndio.

É quase um milagre corporativo. A Ubisoft, aquela que lançava Season Pass até pra cutscene, resolveu dar um contentamento pro público. Parece que depois de 15 anos explorando a mesma fórmula, os caras olharam no espelho e disseram:

“E se a gente fizesse um tanto… por boa vontade?”

E assim nasceu Vale da Memória — um nome muito poético, inclusive, pra um jogo que vive de lembrar do próprio pretérito glorioso.

Mirage: o retorno da velha guarda assassina

Quando Assassin’s Creed Mirage foi anunciado, a promessa era “voltar às origens”. Parkour clássico, furtividade real, planta compacto e sem aquela sensação de “trabalhar em open world”. E, de indumento, Mirage é o jogo mais pé-no-chão da série desde o Ezio.

Agora, com essa expansão gratuita, dá pra proferir que o título finalmente tá encontrando seu propósito — ser pequeno, mas polido, direto, e (pasmem de novo) muito desvelo.

E olha, se a Ubisoft continuar nessa vibe, vai ser difícil continuar fazendo piada com ela. Quer proferir, não impossível, mas difícil.

AlUla: formosura, história e uma desculpa pra estreitar F12

O cenário novo, AlUla, é descrito porquê uma “encruzilhada de civilizações”, uma região esquecida pelo tempo, enxurrada de detalhes históricos recriados do século IX. Tradução livre: é o tipo de planta que vai te fazer olvidar a missão principal só pra tirar print com o sol batendo na areia.

E convenhamos, Assassin’s Creed sempre foi ótimo nisso — você pode nem lembrar por que tá matando gente, mas vai lembrar porquê o pôr do sol refletia na lâmina.

Epílogo: o milagre de novembro

Olha, eu não sei se a Ubisoft andou contratando exorcista, psicólogo corporativo ou se alguém lá dentro começou a jogar indie e descobriu o noção de “teor gratuito”. Mas o indumento é: eles acertaram.

“Vale da Memória” pode não reinventar o gênero, mas mostra que a empresa ainda tem psique. Por fim, lançar um DLC sem cobrar, com história decente e melhorias de gameplay, em 2025? Isso é praticamente um ato de heroísmo.

Portanto, parabéns, Ubisoft. Continue assim. Quem sabe o próximo passo não seja lançar um tanto realmente novo… ou até, ouso proferir, um jogo sem torre pra sincronizar.

Mas calma. Vamos por partes. Primeiro, aplaudimos o DLC gratuito. O resto a gente sonha depois.