Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 Review: Finalmente, mas não…

Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 Review: Finalmente, mas não…

7 minutos 05/11/2025

Vampire: The Masquerade – Bloodlines, título lançado em 2004, é um dos melhores RPGs de vampiros que já joguei na vida. Sua influência dentro do gênero dos RPGs lhe rendeu uma diadema de jogo cult que merecia uma sequência.

A existência de uma prolongação nasceu em 2019, com o desenvolvimento da Hardsuit Labs e publicação da Paradox Interactive, a detentora da marca. O proclamação despertou os amantes adormecidos do game original, uma vez que leste que vos escreve, gerando uma subida expectativa entre os fãs.

Desta forma, posteriormente adiamentos e mudanças de estúdios, finalmente Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 chegou ao mercado em 21 de outubro nas plataformas atuais (PS5, Xbox Series e PC), envolvido em dúvidas e com um grande duelo: atender às expectativas dos fãs do game original, posteriormente uma longa espera marcada por adiamentos e mudanças de estúdio, o que gerou dúvidas e instabilidade.

Confira mais uma estudo do Combo Infinito e descubra se Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 é tudo isso mesmo.

Um vampiro no século 21

O início de VTM: Bloodlines 2 é uma grande quebra de expectativa para os fãs do game original. Sem uma construção profunda de personagem uma vez que no primeiro jogo, lançado há duas décadas, que possibilitava a geração de um personagem com a escolha do sexo (masculino ou feminino), nome e características físicas, mentais e sociais através da distribuição de pontos, a prolongação mantém exclusivamente a escolha do sexo do protagonista, mas descarta toda a dificuldade que um bom RPG possui. Em vez disso, Bloodlines 2 traz a opção de escolher exclusivamente o clã do protagonista. Um pormenor: no jogo você não cria seu personagem, ele já vem pré-determinado e com nome pronto, Phyre.

Esse início mostra que essa sequência não é zero do que eu (e nem os fãs) estávamos esperando. Mas há alguma coisa que se salve.

O jogador controla Phyre, um vampiro que já ultrapassou os 100 anos e acorda em uma Seattle do século 21 sem saber uma vez que veio parar neste lugar. Aliás, Phyre possui uma marca desconhecida em sua mão direita e uma voz misteriosa em sua mente. Confuso, ele segmento em uma jornada por Seattle, conhecendo esta novidade veras, em procura de respostas sobre seu despertar, a marca em sua mão e a voz de outro vampiro que habita sua mente.

Péssimos diálogos e personagens esquecíveis

Abordando temas atuais, Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 traz uma novidade visão moderna, expondo uma vez que se tornou difícil não “quebrar a máscara” (ou seja, proteger as identidades dos vampiros) no século 21 com o vinda da tecnologia, a presença de câmeras em celulares e o uso da nuvem. Aliás, também é abordado uma vez que o entendimento dos humanos sobre os vampiros evoluiu através de literaturas que criaram novos conceitos sobre a raça.

Conforme você avança e conhece novos personagens, presencia a dinâmica entre Phyre e a voz misteriosa em sua mente, chamada Fabien. Essa interação em desvendar o pretérito de Fabien e o motivo do surgimento da marca em Phyre taxa toda a trama de Bloodlines 2. A grande problemática desta novidade história é a falta de carisma dos mesmos. Seus momentos de interação se destacam por diálogos fracos, tornando esses personagens (que assumem o front da narrativa) esquecíveis e desinteressantes.

Mesmo assim, VTM: Bloodlines 2 consegue apresentar a mitologia dos vampiros de forma muito detalhada, com o uso de termos dessa sociedade, uma vez que o “Senhor” de cada vampiro (aquele que morde um humano), a “quebra da máscara” e os clãs. Tudo isso ganha vida de maneira compreensível tanto para quem já conhece quanto para quem é novo nesse universo.

Trilha sonora boa, mas…

Bloodlines 2 possui uma trilha sonora que atende muito à temática vampiresca, com um voice acting que promiscuidade entre boas atuações e outras muito amadoras. Secção desse problema está em falhas de lip sync e em expressões faciais pouco críveis de seus personagens durante as cinemáticas.

Esta sequência é o revérbero de muitas mudanças, sobretudo de investimento, que não foi supino. A falta de profundidade no elemento que tornou esta franquia conhecida – a narrativa – e na geração de um personagem com escolhas prévias, presente no game de 2004, é a evidência de que leste projeto careceu de investimento.

Uma Seattle coberta de neve, e só

Depois de uma longa sessão de tutorial, Phyre é apresentado à Seattle dos dias atuais, coberta de neve e repleta de néon com seus letreiros psicodélicos. Com um planta humilde, repleto de altos prédios e becos, você estará diante de humanos que poderão ser seu comida – ou não.

Essa dinâmica de escolher se nutrir ou não dos humanos é alguma coisa interessante e serve uma vez que uma opção para herdar habilidades de outros clãs. A grande questão é uma vez que esses humanos estão disponíveis. Caso você opte por tomar o sangue deles, é necessário agir de forma discreta; porém, esses humanos quase sempre estão alocados em locais inviáveis. Aliás, o jogo nem faz questão de produzir uma rotina para essas presas, o que impediria o jogador de usar estratégias ao atacá-las.

Além dessa atividade secundária e totalmente opcional, Seattle lhe reservará colecionáveis que rendem pontos de habilidade, muito uma vez que missões secundárias, e zero mais. Falta teor no planta, mesmo sendo pequeno em conferência com outros jogos. Outro ponto é a falta de primor na hora de dar vida aos NPCs presentes na cidade. Ela só se torna reativa quando você é detectado ao tentar tomar o sangue de qualquer social ou é visto matando carniçais. Fora esses eventos, não há zero orgânico ou oriundo na cidade. Seattle é uma cidade “mortal” e sem vida, coberta de neve e iluminada por néon.

Quedas de FPS e falta de otimização

Aliás, explorar as ruas de Seattle traz sérios problemas de desempenho. Rodando em uma RTX 4070 Super, presenciei diversas quedas de FPS, mesmo optando por usar frame generation. São quedas bruscas e constantes de taxa de quadros, dentro de um visual zero multíplice — mais um exemplo negativo de jogos que usam a UE5. É perceptível a falta de otimização, o que prejudica bastante a experiência, principalmente nas ruas de Seattle.

Saindo da cidade, Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 possui uma estética interessante, com figurinos que representam muito muito cada um dos clãs presentes no jogo. Isso é muito desenvolvido, pois não é preciso que alguma coisa te avise a qual clã pertence determinado personagem, sua vestimenta revela isso. Os inúmeros NPCs têm um charme próprio em suas roupas, e saber cada um deles e seus respectivos clãs é uma viagem às tradições dessas famílias que dominam Seattle — e é a segmento mais marcante e profunda do jogo.

Faltou profundidade

Um dos trunfos de Vampire: The Masquerade – Bloodlines é sua profundidade uma vez que RPG. As escolhas iniciais, desde a geração do personagem com todas as características físicas, mentais e sociais, moldavam toda a experiência. Bloodlines 2 provou não ser zero disso e acabou se tornando um jogo raso e genérico, que mais parece um RPG de ação do que um RPG uma vez que foi seu predecessor.

O combate do jogo se resume a confrontos corpo a corpo desajeitados, com problemas de câmera. Não há a versatilidade de abordagem à intervalo, em primeira pessoa, e o corpo a corpo em terceira pessoa do primeiro jogo. O que torna o combate interessante são as habilidades que cada um dos clãs possui. Elas servem uma vez que uma extensão do combate raso e sem profundidade que Bloodlines 2 apresenta.

Porquê falei anteriormente, você pode comprar habilidades de outros clãs se atender a certos requisitos, uma vez que uma quantidade específica de pontos de habilidade e pontos de sangue ao guerrear certos civis. Ter aproximação a habilidades que não pertencem ao seu clã oferece uma versatilidade ao combate, que sofre por sua trivialidade. Usar o poder de controle dos Ventrue contra inimigos ou a manipulação do sangue dos Tremere tem seu valor e consegue dar qualquer cintilação às batalhas.

Com um combate raso, Bloodlines 2 não traz nenhuma profundidade ou dificuldade, o que faz esta sequência destoar e permanecer muito aquém do game original. No final do dia, Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 não é zero daquilo que esperei uma vez que sequência do clássico cult e influente título de 2004.

Mas por fim, Vampire: The Masquerade Bloodlines 2 é tudo isso mesmo?

Portanto, esta sequência deixa de lado a profundidade e as nuances de um RPG para apostar em alguma coisa já definido, sem muitas escolhas alternativas. As escolhas nos diálogos estão de volta, mas não têm o peso nem trazem as possibilidades oriundas das escolhas prévias da geração do personagem.

Em resumo, Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 é um milagre posteriormente todo o seu tempo de desenvolvimento, marcado por atrasos e mudanças de estúdio. Todavia, posteriormente toda essa longa espera, a prolongação não herda zero de seu predecessor, configurando-se mais uma vez que um reboot da franquia do que uma sequência de trajo.

Se foi por falta de orçamento ou por mudanças de direção ao longo do desenvolvimento, a verdade é que a espera não atendeu às expectativas, e nem ao legado, de seu predecessor.


Veredito:

Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 não herda zero de seu predecessor e se apresenta com um reboot raso e problemático tecnicamente. Uma sequência que demorou anos e que não atendeu a longa espera.
João Antônio

von 10

2025-11-05T18:52:32-0300

Recebemos Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 gratuitamente para review e agradecemos à Paradox Interactive.

Fonte

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