Wander Stars: o RPG de anime que brilha (e tropeça)

Wander Stars: o RPG de anime que brilha (e tropeça)

6 minutos 19/10/2025

Wander Stars — o RPG que me fez lutar com palavras e (ocasionalmente) com a minha sanidade 💬🌟

Ai, Paper Castle Games… vocês sabem fazer a gente sonhar, né? Quando eu vi o trailer de Wander Stars, eu pensei: “finalmente, um RPG que entendeu que eu quero ser protagonista de um anime dos anos 90 com recta a grito dramático e pose de vitória!”. E é isso mesmo que o jogo entrega — só que às vezes o roteiro da minha guerra parecia escrito por alguém que faltou na lição de gramática mágica. 😅

Portanto respira fundo, ajeita o cabelo estilo Yu Yu Hakusho e vem comigo nessa estudo enxurro de sarcasmo, carinho e uns surtos leves, porque Wander Stars é o tipo de jogo que te faz sorrir, suspirar e, ocasionalmente, perguntar: “será que o bug é secção do enredo?”.

🌠 Um anime jogável referto de cor, drama e textões no meio da luta

Imagine um RPG onde os golpes não são comandos — são frases. Você monta seu ataque porquê se estivesse escrevendo um poema de guerra:

“SUPER FAST KICK!”
“ELECTRIC WAVE BLOCK!”
“GIGANTIC FLUFFY FIREBALL!” (ok, esse último é meu headcanon, mas deveria viver).

Em Wander Stars, você não aperta botões, você escreve a pancadaria. Cada vocábulo é uma pecinha de LEGO cósmico — um verbo cá, um adjetivo ali, e de repente você tá lançando uma sequência que deixaria qualquer incidente de Dragon Ball Z com inveja.

A protagonista, Ringo, é uma mestra da robustez Kiai (basicamente, o “grito de anime” convertido em força de vontade), e sua jornada é estruturada porquê se fosse uma série de TV: episódios, aberturas dramáticas, “próximos capítulos” e aquele climão de “eu já vi esse filler, mas ainda senhor”.

E, olha… porquê concepção, é lindo. É porquê se alguém tivesse jogado Chrono Trigger e pensado: “e se as cutscenes fossem dirigidas por um animador do Gundam Wing com toque de Sailor Moon?”. 💖

✍️ O sistema de palavras — quando o léxico vira arma

Cá, cada guerra é uma microaula de linguística aplicada à porradaria. Você coleta palavras ao longo da proeza — verbos, adjetivos, elementos — e combina tudo pra fabricar ataques novos. É um sistema inventivo, original e completamente maluco, do jeitinho que eu palato.

Quando funciona, é um sonho. Quando você encaixa as palavras certas e a Ringo solta um “MASSIVE ELECTRIC STRIKE!” com trilha épica e close no olhar determinado, você sente o poder fluir pelas veias porquê um incidente dirigido pelo estúdio Trigger.

Mas quando não funciona… ai, Arceus. Você vai digitar um pouco tipo “FAST ITEM BLOCK” e o resultado é tão emocionante quanto perfurar um pacote de biscoito e encontrar só farelo. 💔

É aquela mistura agridoce de genialidade e caos: às vezes, você se sente uma estrategista literária; às vezes, parece que o corretor ortográfico sabotou seu vez.

⚔️ Combate referto de estilo (e um tiquinho de confusão)

Eu senhor RPGs por turnos. Senhoril tanto que aguento até tutorial de 20 minutos. Mas Wander Stars… meu deus, esse jogo tem personalidade demais pra seguir manual.

As batalhas são bonitas, dramáticas e cheias de tela piscando, mas também são longas, às vezes truncadas, e com ritmo meio de incidente de Naruto com flashback. O sistema de montar ataques é recreativo no início, mas depois de algumas horas, você percebe que a fluidez fica meio comprometida. É tipo tentar dançar valsa enquanto o DJ toca drum’n’bass.

Ainda assim, tem uma coisa que Wander Stars faz brilhantemente: ele te recompensa por testar. Desvendar novas palavras é genuinamente satisfatório, e o jogo vive te provocando com a teoria de que talvez exista uma combinação secreta que ninguém encontrou ainda.

Spoiler: existe, mas quando você acerta, o jogo finge que não foi zero demais.

🌌 O planta, os bugs e a trova do “quase lá”

A estrutura do jogo é meio “de nó em nó”, tipo tabuleiro de RPG moderno: você escolhe o próximo ponto e avança. É prático, mas confesso que senti falta de vagar sem rumo — de explorar aquele quina vazio só pra encontrar um item inútil e permanecer feliz.

E, evidente, temos os tradicionais momentos indie™:

🌟 bugs que te fazem rir,
🌟 texturas que piscam porquê vaga-lumes indecisos,
🌟 e uma ou outra luta que decide travar muito quando você está prestes a lançar o golpe mais estiloso da run.

Zero quebrado demais, mas o suficiente pra lembrar que o jogo é humano, não IA — o que é fofo, mas também… levemente irritante. 😂

💫 Roteiro, personagens e o coração no lugar claro

A história é o tipo de coisa que você já viu, mas nunca se cansa de ver: protagonista perdida, vilões excêntricos, jornadas pessoais e lições sobre amizade, coragem e autoconhecimento.

E quer saber? Funciona. Os personagens têm carisma, o elenco é adorável, e as interações têm um humor ligeiro que me fez rir mais do que esperava. É aquele tipo de narrativa que poderia muito muito estar passando na TV Globinho: você sabe o final, mas torce mesmo assim. 💛

🎮 Entre Hades, Undertale e Sailor Moon

Não dá pra falar de Wander Stars sem reportar os primos de gênero. Ele tem o humor ácido e os diálogos nonsense de Undertale, o dinamismo de Hades (só que menos elegante), e o drama juvenil de Persona 5, se o protagonista fosse substituído por um léxico ambulante.

É porquê se o jogo gritasse: “sim, eu sou ridículo, mas sou sincero!”. E essa sinceridade é o que segura tudo.

Porque, mesmo quando o sistema parece estar conspirando contra você, há um pouco encantador na estética, no som e na paixão por trás de cada risca de código.

🧩 Momentos de cintilação e tropeços mágicos

Quando o jogo brilha — nossa, ele brilha mesmo. A trilha sonora sobe, os golpes explodem na tela, e o espírito shounen de “acredite no poder das palavras!” te invade de um jeito quase comovente.

Mas, entre esses picos, há um terreno irregular de batalhas longas, menus confusos e escolhas de design que parecem testadas em outra dimensão. Você sente que Wander Stars queria ser um clássico momentâneo, mas tropeça cá e ali porquê um mago que esqueceu metade do mandinga.

  • Sistema de combate com palavras é criativo, dissemelhante e super recreativo (quando funciona).
  • Visual de anime noventista impecável — pura nostalgia animada.
  • Personagens carismáticos e uma história enxurro de coração.
  • Trilha sonora deliciosa, com jeitinho de fechamento de anime.
  • Humor ligeiro e real, que te arranca sorrisos.

Contras:

  • Batalhas longas e às vezes truncadas.
  • Ritmo irregular entre os episódios.
  • Bugs ocasionais e desempenho instável.
  • Nem todas as palavras têm impacto real no combate.
  • Falta de exploração e repetição estrutural nos capítulos.

Nota Final: 7/10

Wander Stars é porquê aquele anime que você assiste sabendo que vai dar trabalho tutelar pros amigos. Ele tem espírito, tem carisma, tem cor e coragem — mas também tem bug, desequilíbrio e decisões que parecem feitas por um mago com déficit de atenção. Ainda assim… eu gostei. Mesmo frustrada às vezes, eu ri, me emocionei e vibrei com cada “SUPER KIAI STRIKE!”. É um jogo referto de falhas, mas também de momentos mágicos. E, sinceramente, prefiro isso do que um RPG perfeito e sem espírito. Porque, no termo, o poder da amizade (e das palavras) ainda ganha o dia. ✨

Fonte

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