Xbox Game Pass a R$ 120 no Brasil preocupa jogadores

Xbox Game Pass a R$ 120 no Brasil preocupa jogadores

3 minutos 01/10/2025

Xbox Game Pass chega a R$ 120: um aumento que prenúncio o próprio mercado!

Pessoal, agora vou deixar de lado a zoeira. Isso cá é sério. O Xbox Game Pass Ultimate agora custa R$ 119,90 por mês no Brasil. Não é só um reajuste: é praticamente o duplo do valor anterior. E, convenhamos, isso não é exclusivamente “ajuste de mercado”. É um golpe pesado no bolso do consumidor brasílio — justamente aquele público que, nos últimos anos, foi fundamental para o prolongamento da marca Xbox no país.

O peso do aumento no Brasil

A Microsoft gosta de sobresair os “benefícios extras” do novo Ultimate, uma vez que Fortnite Club (R$ 38,00) e Ubisoft+ Classics (R$ 26,99). No papel, parece que o usuário está ganhando muito. Mas vamos encarar a verdade: a maioria dos jogadores não pediu esses extras. Muitos querem exclusivamente ter entrada aos jogos do catálogo e aproveitar lançamentos.

O Brasil não é um mercado uma vez que os EUA ou a Europa, onde US$ 20 mensais pesa menos no orçamento. Cá, R$ 120 por mês é quase metade do salário mínimo por hora trabalhada. É uma quantia que compete diretamente com aluguel, supermercado, transporte e outras prioridades.

É o tipo de decisão que não só afasta novos usuários, mas também coloca em risco a fidelidade dos atuais.

O risco da pirataria voltar

Esse tipo de aumento cria uma situação perigosa: a pirataria volta a ser atrativa. Não é sigilo que, nos anos 2000, consoles uma vez que o Xbox 360 se popularizaram no Brasil justamente pela facilidade de destravamento. Quando o preço solene do entrada ao jogo fica inviável, muitos jogadores encontram justificativa em voltar ao “jeitinho”.

E isso seria um sinistro para o Xbox no Brasil. Depois de anos tentando solidar sua imagem, de investir em serviços acessíveis e fabricar um envolvente legítimo para os jogadores, a Microsoft corre o risco de perder espaço para práticas que já estavam em declínio.

Competitividade no mercado

Outro ponto crítico: o próprio mercado de games sofre. Concorrentes uma vez que a Sony e a Nintendo, mesmo com seus serviços mais caros ou limitados, acabam sendo vistos uma vez que alternativas mais “justas”. A percepção pública pode virar contra o Xbox, e isso mina a estratégia que transformou o Game Pass em sinônimo de “melhor custo-benefício” na última dez.

O que fez o Game Pass crescer foi justamente a acessibilidade. Jogadores que nunca poderiam remunerar R$ 300 em um lançamento tiveram a chance de testar títulos no dia um. Agora, com R$ 120 mensais, esse argumento cai por terreno.

A matemática do contraditório

Vamos fazer um operação rápido: R$ 120 por mês dá R$ 1.440 por ano. Esse valor é equivalente a:

Quase 5 jogos AAA completos no lançamento.

Uma parcela considerável de um console novo (que já não são baratos).

E, para muita gente, simplesmente numerário que não existe no orçamento.

Se antes o Ultimate era um investimento que parecia valer a pena, agora ele começa a se alinhar mais com um “luxo”. E luxo não é sustentável em um mercado emergente uma vez que o brasílio.

Microsoft, vocês estão errando a mão

É importante deixar simples: a comunidade entende que há inflação, que serviços sobem de preço e que empresas precisam ser sustentáveis. Mas inflectir o valor em tão pouco tempo é uma decisão arriscada e, sinceramente, desconectada da verdade brasileira.

A Microsoft corre o risco de perder uma das maiores conquistas do Xbox nos últimos anos: a simpatia e a lealdade da base brasileira.

Não se trata exclusivamente de um reajuste. Trata-se de colocar em risco a crédito que foi construída ao longo de uma dez de Game Pass.

Desenlace

O aumento do Xbox Game Pass Ultimate para R$ 119,90 não é exclusivamente custoso: é um erro estratégico. Pode incentivar a pirataria, prejudicar a competitividade da marca e alienar uma base leal que sempre defendeu o Xbox uma vez que a opção mais atingível no Brasil.

É hora da Microsoft repensar. Porque se continuar nessa direção, pode finalizar transformando um serviço que revolucionou o mercado em um luxo que poucos podem bancar. E quem perde não é só o consumidor: é o próprio Xbox no Brasil.

Fonte

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