Aquisição da EA por 55 bilhões pode resultar em demissões em massa

Aquisição da EA por 55 bilhões pode resultar em demissões em massa

2 minutos 30/09/2025

A Electronic Arts (EA) anunciou recentemente que será adquirida por um consórcio de investidores, em um contrato medido em impressionantes 55 bilhões de dólares. A negociação envolve o PIF (fundo soberano da Arábia Saudita), a Silver Lake (empresa americana de private equity) e a Affinity Partners, fundada por Jared Kushner, genro do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trata-se do maior buyout da história, superando até mesmo a compra de 48,4 bilhões da TXU Energy em 2007 e ficando detrás exclusivamente da compra da Activision Blizzard pela Microsoft em termos de graduação na indústria dos games.

Risco de demissões e aposta em perceptibilidade sintético

Segundo informações divulgadas pelo Financial Times, os novos investidores planejam reduzir significativamente os custos operacionais da EA utilizando avanços em perceptibilidade sintético. A teoria seria automatizar processos que hoje demandam grandes equipes de desenvolvimento e até atores para conquista de movimentos, o que pode resultar em demissões em volume. O cenário é semelhante ao que ocorreu depois a fusão entre Microsoft e Activision Blizzard, que trouxe cortes profundos de pessoal.

Outro ponto preocupante é a dívida envolvida no contrato. De contrato com a Bloomberg, murado de 20 bilhões de dólares foram financiados pelo JPMorgan Chase & Co., configurando o maior compromisso de dívida já registrado em um buyout. Só os juros dessa quantia podem chegar a centenas de milhões de dólares por ano. Analistas lembram que o montante é quase quatro vezes maior do que a dívida do caso Toys R Us, que terminou em falência.

Com esse peso financeiro, é esperado que a EA adote medidas agressivas de incisão de custos e monetização, o que aumenta ainda mais o temor entre funcionários. Estúdios porquê a BioWare, que já sofreu cortes depois o desempenho fraco de Dragon Age: The Veilguard, podem estar entre os mais vulneráveis.

O comentador Joost van Dreunen destacou que o PIF já detinha murado de 10% das ações da EA antes da compra, o que facilitou sua participação no negócio. Em sua estudo, o fundo saudita tem porquê estratégia investir valores astronômicos para ocupar dominância de mercado, contando com recursos praticamente ilimitados.

Por outro lado, porquê empresa privada, a novidade EA poderia evadir da pressão de resultados trimestrais e pensar em um projecto de longo prazo. Porém, a presença de parceiros porquê Silver Lake e Affinity Partners pode direcionar as decisões para uma gestão mais agressiva em procura de retorno rápido.

Fonte

Conteúdos que podem te interessar...