Durante a Gamescom 2025, tivemos a oportunidade de jogar a demo de Borderlands 4. A franquia da Gearbox sempre foi lembrada pelo humor ácido, pelo estilo cel-shading e pela quantidade absurda de armas. Mas, ao menos no recorte mostrado no evento, o jogo deixou tanto boas impressões quanto algumas dúvidas.
A sessão jogável parecia muito mais próxima de uma missão estilo raid, quase lembrando a estrutura da franquia Destiny. Em pequenas arenas, era necessário enfrentar ondas de inimigos, avançar por checkpoints e repetir o ciclo até chegar ao chefe. Essa escolha de recorte, embora eficiente para mostrar combate, não representou bem a variedade que normalmente esperamos da série.
Como sempre, o arsenal foi o ponto alto. A demo permitia escolher um entre três personagens, cada um já equipado com quatro armas distintas. Todas tinham efeitos próprios, diferenciadas pelas cores de raridade. O sistema de loot continua viciante e a sensação de experimentar armas diferentes ainda é um dos pilares que sustentam o charme da franquia.
Os inimigos comuns pareceram genéricos, sem grandes destaques individuais. O que salvou foi o boss da demo: um lagarto verde gigante com ataques estilosos e movimentos bem construídos. Ele foi o momento mais memorável da experiência, mas chegou rápido demais, já que a demo se encerrava logo após a luta.
Borderlands 4 mostrou um gameplay sólido, com o tiroteio divertido que a série sempre entregou. No entanto, o recorte da demo não foi o ideal para convencer tanto veteranos quanto novatos. Para os fãs, ficou a sensação de “já vi isso antes”. Para quem nunca jogou, talvez tenha faltado um impacto maior. O potencial existe, mas a grande questão é: qual será o diferencial de Borderlands 4 em relação aos anteriores?
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