Lendário desenvolvedor, Hideo Kojima falou sobre a polêmica da lucidez sintético nos games
O lendário fundador de Death Stranding e Metal Gear Solid, Hideo Kojima, acredita que a lucidez sintético pode se tornar uma aliada no desenvolvimento de jogos — principalmente para mourejar com tarefas repetitivas e demoradas.
Em entrevista à Wired Japan, o diretor da Kojima Productions explicou que, embora muitos vejam a IA uma vez que uma instrumento criativa para gerar ideias, ele prefere encará-la uma vez que um “parceiro de trabalho” capaz de otimizar o processo sem substituir a visão humana: “Quero que a IA cuide das tarefas tediosas, para reduzir custos e correr o desenvolvimento”, afirmou Kojima.
Ele destacou que seu interesse está em co-criar com a IA, e não exclusivamente utilizá-la de forma passiva. Embora não tenha especificado exemplos, o fundador deu a entender que se refere a atividades técnicas e repetitivas, uma vez que sincronização labial em múltiplos idiomas ou ajustes de produção que consomem tempo das equipes.
A visão de Kojima ecoa a de outros grandes nomes da indústria. Recentemente, Rebecka Coutaz, vice-presidente e gerente universal dos estúdios Battlefield na Europa, comentou à BBC Newsbeat que ferramentas de IA generativa foram utilizadas durante a pré-produção de Battlefield 6 — não no teor final, mas uma vez que suporte criativo. “Elas permitem mais tempo e espaço para sermos criativos”, afirmou.
Na mesma entrevista, Fasahat “Fas” Salim, diretor de design da Criterion, reforçou que a IA deve ser vista uma vez que um instrumento de aprimoramento de fluxo de trabalho, e não uma vez que uma ameaço à originalidade humana. “Não é um pouco para se temer. A questão é uma vez que podemos incorporá-la de forma produtiva e usá-la para levar nossos jogos a outro nível.”
Para Kojima, a tecnologia é uma instrumento promissora — uma espécie de copiloto que ajudará os desenvolvedores a focar no que realmente importa: a imaginação e a inovação que tornam os jogos únicos. Ou seja, zero de pensar que a IA vai substituir os humanos, mas sim ajudá-los a trabalharem ainda melhor.
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