Physint: Kojima revela novo jogo no estilo Metal Gear

Physint: Kojima revela novo jogo no estilo Metal Gear

5 minutos 25/09/2025

Physint: Kojima volta à espionagem com seu sucessor místico de Metal Gear!

Amigos da velha guarda, preparem o refrigerante de máquina, o chiclete Ping Pong e a ficha do fliperama, porque Hideo Kojima voltou a aprontar das suas. No evento Beyond the Strand, que comemorou os 10 anos da Kojima Productions, ele resolveu jogar mais uma petardo filosófico-espionagem no pescoço da galera: Physint, o tal sucessor místico de Metal Gear Solid.

E olha, se tem uma coisa que esse tiozão gamer cá dos anos 80 e 90 aprendeu é que quando Kojima fala “novo jogo de espionagem”, pode esperar três horas de cutscene, solilóquio existencial sobre mosquitos (vide Death Stranding Mosquito) e um protagonista que fuma mais do que barzinho de samba na madrugada.

O pôster: Kojima e seu paixão por frases misteriosas

Primeiro, o pôster: um sujeito de sobretudo, faceta escondida (simples, Kojima adora segredos que todo mundo já sabe), uma submetralhadora na mão e a frase “Here comes the feeling”.

Eu, porquê bom tiozão dos anos 80, só consigo pensar em música de Eurythmics tocando no fundo. Mas não, Kojima quer que você ache que é um pouco profundo, tipo: “a sensação que vem antes do apocalipse corporativo”. Na prática, parece só o primo do Snake indo pra balada armado.

O elenco: Kojima pescando estrelas de Hollywood e Tóquio

Foi revelado também secção do elenco:

Charlee Fraser (Furiosa: A Mad Max Saga)

Don Lee (Invasão Zumbi)

Minami Hamabe (Godzilla Minus One)

Se depender de Kojima, daqui a pouco o Nicolas Cage também aparece porquê “General Chicken” e o Keanu Reeves faz participação porquê hacker vegetariano. O faceta não consegue fazer um jogo sem invocar meia Hollywood, e eu reverência — finalmente, se tem alguém que transformou jogo em cinema antes de ser modinha, foi ele.

A recriação do dedo da Hamabe

Kojima também mostrou a versão do dedo da atriz Minami Hamabe no motor gráfico do jogo. Realismo paradoxal, cada fio de cabelo renderizado, cada pormenor do rosto. Aí eu penso: em 2025, o Kojima tá usando motor gráfico pra recriar atores. Em 1998, eu ficava feliz de ver um rosto pixelado no Metal Gear Solid do PS1 que parecia mais um Lego com peruca.

Mas essa é a magia dele: transformar polígono em trova.

O sucessor místico de Metal Gear

Vamos falar a real: Physint é, sim, o sucessor místico de Metal Gear. O Kojima pode vir com exposição de “novo universo narrativo”, mas a gente sabe que vai ter:

Vilão excêntrico com nome ridículo tipo BulletHippo ou PhilosophyDuck.

Uma organização secreta que domina o mundo via… sei lá, NFTs.

Cenas de 40 minutos explicando por que a humanidade é escrava das suas próprias escolhas.

E, simples, um protagonista traumatizado que vai te ensinar mais sobre filosofia do que muito professor de sociologia.

O tiozão lembra: espionagem anos 80 era outra coisa

Deixa eu penetrar meu coração de jogador raiz: nos anos 80, espionagem em jogo era coisa simples. No Atari, Keystone Kapers já era quase Metal Gear pra gente. No MSX, o primeiro Metal Gear te fazia sentir James Bond com gráficos de planilha do Excel.

Hoje, o Kojima vai botar o protagonista de Physint num galeria ultra-realista com luz dinâmica, sombra no bigode e física de vento até na cueca. E a gente vai olhar e pensar: “pô, mas eu ainda prefiro quando Snake se escondia em caixa de papelão no PS1.”

A frase “Here comes the feeling”

Vamos voltar pra esse pormenor, porque isso é puro Kojimês™. O faceta não bota zero por casualidade. Essa frase pode valer:

  1. O protagonista vai sentir que tá prestes a ser manipulado por 17 conspirações diferentes.

  2. Pode ser um jargão filosófico pra falar de sofreguidão moderna.

  3. Ou pode ser só o Kojima ouvindo Bryan Adams nos fones e pensando: “isso ficaria versátil num pôster”.

A colaboração com a Sony

Kojima deixou simples que esse é um projeto feito em parceria com a Sony. Tradução: se prepare pra cutscene em 8K rodando a 12 FPS no PS5 Pro Turbo Limited Edition.

E porquê a previsão é que o jogo só chegue quando o sucessor do PlayStation 5 já estiver no mercado, eu já imagino: Physint vai rodar no PS6, que provavelmente virá com um SSD que lê seus pensamentos e trava quando você pensar em rodar pirata.

O tiozão prevê o gameplay

Olha, Kojima não soltou detalhes de gameplay ainda, mas eu, porquê bom veterano de fliperama, sei muito o que esperar:

Câmera cinematográfica que faz você tropicar mais que bêbado em sarau de firma.

Stealth tão realista que você vai ter que segurar a respiração junto com o protagonista.

E inimigos com IA tão “avançada” que vão te perder de vista quando você se esconder detrás de um banquinho.

O Kojimaverso está completo

Repara só:

Temos OD, o terror psicológico.

Temos Death Stranding Mosquito, porque mosquito também paga boleto.

Agora temos Physint, o sucessor místico de Metal Gear.

Ou seja, o Kojima basicamente virou o Stan Lee dos jogos, só que com menos humor e mais monólogos sobre a quesito humana.

A ironia que só os tiozões entendem

Eu fico rindo sozinho imaginando o Kojima no escritório:
“E se o protagonista fosse clonado, tivesse traumatismo de puerícia, e o vilão fosse o próprio pai em outra dimensão?”
E o estagiário:
“Kojima-san, não seria mais fácil fazer um jogo de tiro com aliens?”
“Cala a boca, estagiário. Isso cá é arte.”

E pronto, nasce mais um clássico.

Desfecho: Kojima vai te confundir, mas você vai amar

No termo das contas, Physint é isso: um novo Metal Gear encapotado, pleno de frases misteriosas, elenco de cinema e promessas de gráficos que vão fazer seu console fritar ovo.

Vai demorar? Vai. Vai ter cutscene maior que conúbio de romance? Vai. Vai ter tiozão reclamando (eu incluso)? Vai também.

Mas quando trespassar, todo mundo vai jogar. Porque Kojima pode até exagerar, mas é um dos poucos que ainda tem coragem de transformar videogame em experiência maluca, enxurrada de ideias que ninguém mais teria coragem de fazer.

E a gente, tiozão gamer raiz, agradece.

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